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Asbran

Aleitamento materno: porque mobilizar é importante
Postado em 06/08/2013


Há vinte anos, no início de agosto, ações em todo o mundo têm como foco a Semana Mundial de Aleitamento Materno. Diversas organizações e comunidades científicas mobilizam-se para promover, proteger e apoiar a amamentação. Em vários estados, atividades multisetoriais chamam nossa atenção. E não é para pouco.

O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode receber nos seus primeiros anos de vida, sendo indicado até dois anos ou mais. Sua superioridade orgânica o torna de melhor digestibilidade, sendo o alimento mais completo para promover o crescimento e desenvolvimento infantil. Crianças amamentadas também estão mais protegidas contra doenças infecciosas. Mas, ainda assim, apenas 38% das crianças no mundo são amamentadas exclusivamente com leite materno nos seis primeiros meses de vida, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com especialistas, além de oferecer nutrientes aos bebês, a amamentação é fundamental para a saúde da mãe. Dentre os inúmeros benefícios estão a prevenção de hemorragias e consequente anemia materna observada no pós-parto. O simples ato de sucção do bebê auxilia na contração uterina, que ajuda na diminuição do tamanho do útero e, por consequência, reduz possíveis sangramentos.

Por conta de tantos benefícios, a OMS acredita que é hora de movimentar uma grande estrutura para mudar o cenário atual. A meta da instituição é elevar a taxa mundial de aleitamento materno exclusivo, nos primeiros seis meses de vida do bebê, em pelo menos 50% até 2025. O objetivo é melhorar a saúde de crianças menores de 5 anos em todo o mundo. A mobilização desta semana envolve governos de mais de 170 países que programaram atividades para comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno, incluindo o Brasil.

Participar é muito bom, mas devemos cobrar ações práticas, diz a presidente da ASBRAN, Marcia Fidelix. A presidente se refere ao levantamento recente da OMS que mostra uma iniciativa positiva de apenas 19% dos países signatários das diretrizes sobre o tema, aprovando leis que de fato promovem mudanças, como a proibição da publicidade de produtos substitutos do leite.

Aqui no Brasil, embora esforços venham sendo feitos há alguns anos para estimular o aleitamento materno, o governo ainda reconhece que as taxas estão abaixo do recomendado. 

NUTRIÇÃO

Segundo dados do Ministério da Saúde, apesar de a alimentação variar enormemente, o leite materno apresenta composição semelhante para todas as mulheres que amamentam do mundo. Apenas as com desnutrição grave podem ter o seu leite afetado na sua qualidade e quantidade.A composição do leite materno é bastante completa, ele é o melhor alimento para o bebê. Em sua composição encontram-se todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento ideal do bebê durante os primeiros 6 meses de idade, sem a necessidade de complementar com nenhum outro alimento ou água.
Nos primeiros dias, o leite materno é chamado colostro, que contém mais proteínas e menos gorduras do que o leite maduro, ou seja, o leite secretado a partir do sétimo ao décimo dia pós-parto. O leite de mães de recém-nascidos prematuros é diferente do de mães de bebês a termo.

Confira na tabela (
fonte Ministério da Saúde)




O leite de vaca tem muito mais proteínas que o leite humano e essas proteínas são diferentes das do leite materno. A principal proteína do leite materno é a lactoalbumina e a do leite de vaca é a caseína, de difícil digestão para a espécie humana.

 

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