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Agricultores africanos aumentam produtividade com ajuda da FAO
Postado em 13/03/2015 | fonte - Dinheiro Digital

Agricultores africanos aumentam produtividade com ajuda da FAO

Cerca de 5.500 pequenos agricultores familiares de cinco países, incluindo Moçambique, que participam no programa "Comprar aos africanos para África" (PAA África) conseguiram até ao momento aumentar a sua produtividade em 115 por cento, divulgou hoje a FAO.
 
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), isto deveu-se em grande parte ao melhor acesso aos insumos agrícolas, incluindo sementes e fertilizantes, e ao uso de novas técnicas agrícolas adquiridas nas formações do programa PAA África, como a combinação de leguminosas e cereais na mesma parcela de terreno.
 
O PAA África - inspirado no sucesso do Brasil no combate à fome e à pobreza - ajuda a promover a produção agrícola local enquanto melhora as condições de vida e a nutrição.
 
Como mostra o PAA África, nos países em desenvolvimento a compra de produtos aos agricultores familiares -- muitas vezes são dos grupos mais marginalizados -- pode contribuir para os esforços dos governos no combate à pobreza rural.
O programa, no seu terceiro ano, está a ser implementado pela Etiópia, Malaui, Moçambique, Níger e Senegal, com a liderança técnica e a experiência da FAO e do Programa Alimentar Mundial (PAM).
Apesar de serem responsáveis pela produção de 80% dos alimentos na África subsaariana, os pequenos agricultores - especialmente as mulheres - muitas vezes enfrentam ineficiências dos sistemas alimentares locais e a falta de acesso a mercados inclusivos.
 
O programa foi capaz de garantir mercado a uma média de 37 por cento dos alimentos produzidos, ajudando os agricultores a gerar rendimentos superiores às suas próprias necessidades alimentares.
Parte da produção dos agricultores é usada para fornecer alimentos de alta qualidade para programas de alimentação escolar, segundo a FAO.
 
Durante os dois primeiros anos do programa, cerca de 1.000 toneladas de alimentos adquiridos localmente foram usadas para fornecer refeições escolares regulares a cerca de 128.000 estudantes em 420 escolas.
Através da PAA África, a iniciativa do PAM "Compras para o Progresso (P4P)" testou vários modelos de aquisição direta a organizações de agricultores familiares.
 
A FAO disponibiliza assistência técnica para as questões de planeamento e políticas dos governos, enquanto os seus peritos trabalham com os agricultores familiares para os ajudar a atingir ganhos sustentáveis na produção agrícola, bem como a melhorar as suas técnicas de plantação e colheita -- incluindo a construção de silos -- obtendo produtos de melhor qualidade e menos perdas e desperdícios.
 
O Governo brasileiro e o Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID) fornecem apoio financeiro.
 
"A compras públicas feitas aos agricultores locais podem promover a produção e cadeias de valor locais e diversificadas, garantir que os estudantes têm acesso regular a alimentos e, a longo prazo, promover o capital humano através de uma maior frequência e aprendizagem nas escolas, consequências de uma melhor alimentação das crianças", disse Florance Tartanac, da divisão de infraestrutura rural e agroindústria da FAO.
 
Segundo a FAO, à semelhança da iniciativa brasileira "Fome Zero", o programa PAA África mostra como a integração de intervenções agrícolas com transferências sociais (redes de segurança social) para a redução da pobreza pode ajudar a promover a inclusão produtiva dos agricultores de subsistência no mercado, que tenham já algum potencial social e agrícola.
 
 

 

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