Aguarde, carregando...

Facebook  Instagran  Youtube  Whattsapp  Contato
Asbran

Mais da metade dos brasileiros adultos está acima do peso
Postado em 15/04/2015

Mais da metade dos brasileiros adultos está acima do peso

Uma boa e má notícia. O índice de obesidade estabilizou no país, mas o excesso de peso aumentou. 
Pesquisa do Ministério da Saúde alerta: 52,5% dos brasileiros estão acima do peso, mas, ao mesmo tempo, parece que há uma preocupação maior da população em buscar hábitos mais saudáveis. Dados da pesquisa Vigitel 2014 também indicam que houve aumento da prática de atividade física e alimentação com menos gordura. O número de pessoas que pratica atividade física subiu 18% nos últimos seis anos e as capitais Florianópolis e Vitória são as que registram o maior número de pessoas que se exercitam. A lanterna vermelha do sedentarismo ficou com São Paulo.
 
Os dados de maneira geral são preocupantes, pois mostram que nos últimos nove anos houve um crescimento de 23% no número de brasileiros acima do peso, o que favorece o risco para doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil. Do total de entrevistados em todo o país, 20% disseram ter diagnóstico médico de colesterol alto. Nesse caso, são as mulheres que registram percentual acima da média nacional, de 22,2%, contra 17,6% entre os homens. Em ambos os sexos, a doença se torna mais comum com o avanço da idade e entre as pessoas de menor escolaridade. Entre os que tem mais de 55 anos o índice ultrapassa 35%.
 
Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, há um aspecto positivo em relação ao sobrepeso. Segundo ele, “no Brasil não há tendência de disparos como nos outros países em que o crescimento da obesidade é avassalador. Em comparação com nossos vizinhos conseguimos deter o crescimento, quando é essa a tendência”, reforça. O índice de obesidade do Brasil está abaixo, por exemplo, da Argentina (20,5%), Paraguai (22,8%) e Chile (25,1%). Ainda assim, o momento pede esforços para deter o crescimento.
 
A presidente da Asbran, Luciana Coppini, reforça que é preciso adotar políticas públicas mais eficientes para o combate à obesidade. "Não bastam incentivos às atividades físicas e à mudança de hábitos alimentares. Precisamos de fato promover a alimentação adequada e segura. Ao mesmo tempo que se faz urgente a regulação da comercialização de alimentos industrializados que contribuem para o atual quadro que enfrentamos, entendemos que o governo deve subsidiar a produção de alimentos saudáveis, o que contribuirá muito para aumentar o acesso a eles."
 
Entre os homens e as mulheres brasileiros, são eles que registram os maiores percentuais. O índice de excesso de peso na população masculina chega a 56,5% contra 49,1% entre elas, embora não exista uma diferença significativa entre os dois sexos quando o assunto é obesidade. Em relação à idade, os jovens (18 a 24 anos) são os que registram as melhores taxas, com 38% pesando acima do ideal, enquanto as pessoas de 45 a 64 anos ultrapassam 61%.
 
A pesquisa demonstra ainda que as pessoas com menor escolaridade, 0 a 8 anos de estudo, registram a maior índice, 58,9%, enquanto 45% do grupo que estudou 12 anos ou mais está acima do peso. O impacto da escolaridade é ainda maior entre as mulheres, em que o índice estre os mais escolarizados é ainda menor, 36,1%. As mesmas diferenças se repetem com os dados de obesidade. O índice é maior entre os que estudaram por até 8 anos (22,7%) e menor entre os que estudaram 12 anos ou mais (12,3%).
 
O Vigitel 2014 entrevistou, por inquérito telefônico, entre fevereiro e dezembro de 2014, 40.853 pessoas com mais de 18 anos que vivem nas capitais de todos os estados do país e do Distrito Federal.

 

Observatório de Publicidade de Alimentos

Entenda, aprenda e denuncie | www.publicidadedealimentos.org.br

Orgânicos para o Mundo

Promova e sua rede a alimentação saudável e adequada

Pela Saúde do Coração | Gordura Trans Não

Acesse o site do projeto www.gorduratransnao.com.br