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Asbran

Cursos precisam de formação mais humanista e crítica
Postado em 05/10/2015

Cursos precisam de formação mais humanista e crítica

O que é necessário para implantar transformações que possam privilegiar uma formação profissional humanista, crítica e reflexiva nos cursos de Nutrição? Importantes reflexões sobre esta questão e debates positivos e práticos marcaram o II Encontro de Formação Profissional do CFN, realizado durante os dias 25 e 26 de setembro de 2015 (Brasília/DF), com o tema “Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição, desafios e possibilidades”. A intenção do Conselho Federal de Nutricionistas é levar o resultado do encontro às instituições governamentais e de ensino superior para apontar quais mudanças são necessárias ao processo de formação acadêmica a fim de se ter um exercício pleno da Nutrição no Brasil.
 
A Asbran participou do evento por meio da vice-presidente Ana Maria Bartels Rezende e das diretoras Carolina Chagas e Zaíra Tronco Salermo, colaborando desde a reunião preparatória, na coordenação de Mesa, e nos relatórios das oficinas, confirmando importante parceria com o CFN para o debate sobre a formação e atuação do Nutricionista.
 
Segundo Ana Maria Bartels, o relatório síntese do encontro está em fase final de formatação, mas uma ideia consensual deverá emergir desse documento e iluminará os encaminhamentos do encontro: o grande desafio é o rompimento com projetos político-pedagógicos tradicionais, que produzem e reproduzem  uma formação por vezes descontextualizada e não reflexiva, e que, portanto, não fomenta a formação crítica e humanística  do profissional, como preconizam as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN.
 
O evento buscou dar continuidade e aprofundar as discussões sobre a formação do nutricionista ocorridas no I Encontro Nacional de Formação Profissional em 2013. Naquela oportunidade, várias oficinas regionais foram relizadas por cada conselho estadual, completando a rodada de debates com a Oficina de Formação Profissional realizada durante o XXIII CONBRAN, em Vitória/ES, no ano passado. Com o amadurecimento das discussões o objetivo agora foi avançar de maneira prática.
 
O encontro teve a participação de coordenadores de Curso de Graduação em Nutrição e convidados pelo CFN, com destaque para as entidades de classe como Associação Brasileira de Nutrição - Asbran e Associação Brasileira de Educação em Nutrição Abenut, Federação Nacional dos Nutricionistas FNN e Executiva Nacional dos Estudantes de Nutrição - ENEN. 
 
"Tivemos dois momentos inspiradores para as reflexões que se pretendia nas oficinas. A conferência magna, proferida pela Dra. Maria Isabel da Cunha, que contextualizou historicamente a abordagem e as práticas pedagógicas tradicionais e hegemônicas, nos instigou a refletir sobre os desafios de uma educação emancipatória. E a palestra,  ao final do primeiro dia, com o tema  Ética na Formação Profissional, proferida pelo Filósofo Leonardo Agostini.
 
Grupos de Trabalho discutiram questões preocupantes, entre elas como as práticas pedagógicas realizadas nos Cursos de Graduação em Nutrição contribuem para a formação de nutricionistas generalistas, humanistas e críticos e como a inovação, a flexibilidade, a interdisciplinaridade e a interprofissionalidade têm sido trabalhadas na formação profissional.
E, finalmente, o que é necessário para implantar transformações que possam privilegiar uma formação profissional humanista, crítica e reflexiva. 
 
Vale destacar que o conteúdo do Guia Alimentar para a População Brasileira e o modo como as universidades podem implementá-lo a partir de planos de ensino, pesquisa e extensão, também foi foco de ampla discussão. 
 
“Este é o momento para juntar experiências e expectativas, avaliar outra dimensão do papel do nutricionista e para qual perfil de sociedade estamos formando esse profissional”, avaliou o presidente do CFN, Élido Bonomo. 
 
A coordenadora da Comissão de Formação Profissional do CFN, Leida Bressane, disse que o esforço do conselho para a promoção de debates sobre o tema do evento se torna cada vez mais efetivo e reconhecido pelas entidades participantes. “A ideia é que, no próximo Conbran, no ano que vem, em Porto Alegre, seja promovido mais um ciclo de oficinas com todos os envolvidos”, apontou.
 
A Asbran, como entidade que tem por missão promover o fortalecimento da formação e da especialização do nutricionista, utilizará os resultados de consenso deste Encontro para embasar estratégias e atividades que colaborem com inovações na formação profissional do nutricionista.

 

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