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Congresso mexicano é criticado sobre redução de imposto
Postado em 21/10/2015 | fonte - The Guardian e Asbran

Congresso mexicano é criticado sobre redução de imposto

O Congresso do México foi acusado de ceder à pressão da indústria de bebidas depois de concordar em diminuir um imposto inovador sobre as bebidas açucaradas. A Comissão de Finanças na Câmara aprovou reduzir pela metade o imposto sobre bebidas açucaradas que apresentem teor de açúcar inferior a cinco gramas por 100 mililitros.
 
Em janeiro de 2014, o México introduziu o imposto de um peso (R$ 0,20) sobre cada litro de bebidas com açúcar, o que significou um aumento de cerca de 10% no preço. A medida, segundo estudos, reduziu o consumo de refrigerante. 
 
A mais nova mudança proposta no Congresso fez com que integrantes de comunidades de saúde pública acusassem os legisladores de ceder à pressão dos fabricantes de bebidas baseando-se em uma abordagem equivocada para redução do consumo de calorias.
 
"Esta medida enfraquece o imposto e pode enfraquecer seus efeitos", disse o Dr. Juan Rivera Dommarco, diretor adjunto de Nutrição e Saúde do Instituto Nacional de Saúde Pública do México. "O caminho para salvaguardar a saúde pública é o de aumentar o imposto para em seguida reduzi-lo em produtos que tenham menos açúcar."
 
Em janeiro de 2014, o México aumentou o imposto de bebidas açucaradas, aumentando o preço dos refrigerantes em cerca de 10%. O governo também aplicou um imposto sobre produtos altamente calóricos, como biscoitos e batatas fritas.
 
O imposto sobre bebidas açucaradas foi apontado como um bom exemplo para ser seguido por outros países, uma vez que verifica-se o crescimento de doenças como diabetes e obesidadeem várias partes do mundo .
 
IMPACTO NA VENDA
 
Estudos preliminares feitos por pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde Pública do México e da Universidade da Carolina do Norte, mostraram uma redução de 6% no consumo de refrigerantes durante 2014, com o aumento da taxa. Os fabricantes contestam.
 
Vale destacar que o México é o maior consumidor de refrigerante per capita do mundo. Os mexicanos consomem mais 43 litros de refrigerante por pessoa por ano, de acordo com o Centro Rudd para Política Alimentar e Obesidade da Universidade de Yale. Além disso, 70% dos adultos e 30% dos adolescentes estão acima do peso e as taxas de diabetes, pressão alta e outras doenças relacionadas são altíssimas na comparação internacional. Em contrapartida, a água potável não está disponível em muitas partes do país, mas engarrafadoras de refrigerantes, por meio de eficientes redes de entrega, conseguem levar seus produtos para os cantos mais remotos do México.
 
Bebidas açucaradas representam cerca de 35% das vendas em pequenas lojas do país, de acordo com a Associação Nacional de Pequenos Comerciantes (ANPEC), que acusou o governo federal de tributação de sódio para extrair dinheiro do quase 60% da população que atua no mercado informal.
 
Cuauhtémoc Rivera, presidente da ANPEC, critica a ação do governo e disse que engarrafadores começaram a vender mais refrigerantes em embalagens retornáveis, como forma de compensar o custo dos novos níveis de tributação e observou: "Não está claro que o dinheiro que está sendo coletado vai para a luta contra a obesidade."

 

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