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Asbran

Dia da Saúde e da Nutrição: verdades na mesa
Postado em 31/03/2016

Dia da Saúde e da Nutrição: verdades na mesa

 
Hoje, 31 de março, o país celebra o Dia Nacional da Saúde e Nutrição. No entanto, mais que discutir escolhas saudáveis, há que se aprofundar o debate sobre produção agroecológica de alimentos, uma das formas mais amplas e eficientes de se "produzir"  saúde. Para a Asbran, a oferta de incentivos à produção agroecológica de alimentos no país seria uma boa notícia para comemorar a data, mas ainda há muito o que fazer neste setor.
 
Segundo o diretor da Asbran, nutricionista e professor Marcelo Sipioni, há uma corrente de discussão muito forte atuamente que dialoga a promoção da saúde e a produção sustentável de alimentos. "Com esse modelo, há garantia de que todas as pessoas envolvidas estarão praticamente livres de elementos contaminantes e causadores de doenças, além de terem a certeza do consumo de alimentos saudáveis, gerando renda e trabalho no campo, ao mesmo tempo em que garante a qualidade de vida no campo e na cidade", afirma.
 
Dentro dessa perspectiva, destaca-se também o locavorismo, que é uma corrente de pensamento que incentiva circuitos curtos entre a produção e o consumo de alimentos. Desta forma, a intenção é fazer com que o mercado consumidor da cidade desenvolva o seu meio rural do entorno ao mesmo tempo que garanta a produção de alimentos próximos aos seus locais de consumo (alimentos frescos), reduzindo custos com transporte e minimizando as perdas com estocagem e transportes inadequados.
 
Este debate mais significativo que coloca em sintonia saúde e nutrição tem estado presente em vários fóruns. Vale destacar que em novembro passado, ao final da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada em Brasília, os participantes aprovaram a elaboração de um Manifesto à Sociedade Brasileira, a fim de mostrar o que é comida de verdade, aquela "livre de agrotóxicos, de transgênicos, de fertilizantes e de todos os tipos de contaminantes”.
 
INFORMAÇÃO E FORMAÇÃO
 
Para Daniela Cierro, nutricionista também diretora da Asbran, é preciso transmitir mais informação à população sobre produção sustentável de alimentos e descomplicar o dia a dia das famílias com educação alimentar. "As verdades sobre os agrotóxicos devem ser colocadas à mesa, como também a veracidade dos orgânicos e como encontrá-los. Nós, como profissionais, temos o dever de fechar o ciclo propagando a boa informação.
 
Não basta as pessoas adquirirem alimentos orgânicos direto dos produtores se quando chegam em casa não sabem como aproveitá-los adequadamente. As pessoas precisam aprender a organizar e planejar, saber armazenar, pois as técnicas corretas de armazenamento têm relação direta com o valor nutricional do alimento, afirma, reforçando que o dia de hoje serve como um chamamento à mudança de hábitos. "Não apenas de cardápios, mas de consciência".

 

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