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Não há provas de que refrigerante dietético ajude a emagrecer
Postado em 06/01/2017 | fonte - O Globo

Bebidas dietéticas são consideradas alternativas mais saudáveis do que as açucaradas, mas não há, na ciência, evidências sólidas de que isto seja uma verdade. Esta foi a conclusão de um estudo publicado recentemente no periódico “PLOS Medicine”.
 
Os pesquisadores da Imperial College London e das universidades de São Paulo (USP) e Federal de Pelotas (UFPel) revisaram estudos anteriores sobre o tema e alertaram que não há provas que confirmem o entendimento de que bebidas dietéticas sejam menos danosas à saúde ou que colaborem para uma pessoa emagrecer.
 
A análise incluiu um conjunto de pesquisas anteriores que investigaram os impactos das bebidas adoçadas artificialmente, como refrigerantes, sucos e chás gelados, no índice de massa corporal (IMC) de diferentes populações. Os cientistas concluíram que há uma escassez de estudos sobre os efeitos desses produtos na saúde e no peso das pessoas a longo prazo.
 
Uma percepção comum, que pode ser influenciada por marketing da indústria, é de que, por não terem açúcar, as bebidas dietéticas são mais saudáveis e ajudam na perda de peso quando usadas como substitutos das versões açucaradas. Mas não encontramos nenhuma evidência sólida para sustentar isto — diz o professor Christopher Millett, um dos autores da revisão.
 
Sabe-se que bebidas industrializadas e açucaradas são intensamente consumidas ao redor do mundo. Estudos anteriores sugerem que esta realidade favorece o avanço do sobrepeso e da obesidade, algo que vem motivando discussões sobre a criação de impostos para esse tipo de produto, como o que existe no México desde 2014.
 
Os impostos e a regulação apenas de bebidas açucaradas irão, em última instância, promover o consumo de produtos diet em vez do consumo da água pura, que é a fonte de hidratação desejável para todos — comenta o professor Carlos Monteiro, da USP, que também participou da pesquisa.
 
Os autores do trabalho alegaram também que há uma série de malefícios ao meio ambiente gerados pela produção desse tipo de bebida, como o uso de até 300 litros de água para a produção de uma garrafa de 0,5 litro. 

 

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