O tabaco é uma ameaça ao desenvolvimento sustentável de todos os países, incluindo a saúde e o bem-estar econômico dos seus cidadãos. Este alerta será o foco da campanha deste ano da Organização Mundial da Saúde para 31 de Maio - Dia Mundial Sem Tabaco (DSTN).

 

A OMS espera incentivar os países a incluir o controle do tabagismo em suas respostas à Agenda de Desenvolvimento Sustentável de 2030 e estimular gestores públicos e sociedade civil a combater a interferência da indústria do tabaco nos processos políticos.

 

O controle do tabagismo foi consagrado na Agenda de Desenvolvimento Sustentável. É visto como um dos meios mais eficazes para ajudar a atingir a meta SDG 3.4 de uma redução de um terço globalmente, até 2030, de mortes prematuras por doenças não transmissíveis (DNT), incluindo doenças cardiovasculares, câncer e doenças pulmonares crônicas. 

 

Aqui no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer - Inca emitiu já Notas Técnicas para o Controle do Tabagismo com o tema da campanha de 2017, lembrando que em 1999 surgiu o primeiro tratado internacional de saúde pública com o objetivo de deter a escalada do tabagismo e mortes a ele realcionadas.

 

Segundo a nota do Inca, estudo recente mostra que o país gastou em 2011 cerca de 21 bilhões de reais no tratamento de 15 tipos de doenças tabaco-relacionadas. O equivalente a o,5% do PIB desse mesmo ano.

O que pode parecer grande na verdade é gigante. Segundo técnicos essa análise está subestimada, pois não considerou os custos indiretos como perda de produtividades e gastos do próprio bolso das famílias.

 

A avaliação técnica do Inca traz ainda outras importantes observações como a relação entre fumantes e nível de escolaridade e aponta queda expressiva nas últimas décadas do percentual de adultos fumantes. Considera também o impacto negativo do tabagismo na qualidade de via e segurança alimentar das famílias.

 

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