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União Europeia libera a venda de sementes crioulas
Postado em 23/05/2018 | fonte - El País e Biodiversidad LA

União Europeia libera a venda de sementes crioulas

Depois de 37 anos de proibição, o Parlamento Europeu aprovou, no final de abril, um pacote de medidas relativo ao comércio de alimentos agroecológicos na região. Entre estas propostas está a autorização para que os agricultores possam comercializar sementes orgânicas e agroecológicas diretamente.
 
Atualmente, nos países que fazem parte da União Europeia, só é possível comercializar sementes registradas e o processo para registro das sementes, além de ser longo, costuma custar mais de 5 mil euros (cerca de 21,8 mil reais). Além disso, o processo de registro exige também que as sementes sejam estáveis e homogêneas, que costumam ser aquelas manipuladas em laboratórios e produzidas com agrotóxicos, excluindo o registro de sementes crioulas, por não serem uniformes.
 
As novas medidas tomadas, cujo objetivo é apoiar a produção orgânica e os pequenos agricultores, abrem novas possibilidades e permitem que os consumidores europeus passem a encontrar uma variedade de produtos maior do que a disponível hoje no mercado da região.
 
Assim, quando a nova legislação passar a vigorar, em dois anos e meio, marcará o fim da proibição da venda de sementes crioulas no continente, que estão fora do catálogo oficial, desde a aprovação de um decreto em 1981, que resultou em uma padronização dos alimentos, a maioria deles fruto de sementes de multinacionais como a Monsanto. 
 
A legalização da comercialização das sementes crioulas representa uma vitória para as organizações camponesas e para os pequenos agricultores, pois reconhece a sabedoria ancestral da agricultura tradicional e valoriza a produção orgânica e agroecológica, contribuindo para a manutenção da biodiversidade.
 
No entanto, segundo o jornal espanhol El País, a decisão não representa uma liberalização completa do mercado de sementes na União Europeia, um dos mais regulamentados em todo o mundo. Os agricultores precisarão registrar as sementes, entretanto, poderão fazê-lo sem custo ou com um custo reduzido.

Traduzido por Luiza Mançano/Brasil de Fato

 

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