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Reino unido contra MKT de Junk Food para crianças
Postado em 25/07/2018 | fonte - criancaeconsumo.org

O Reino Unido está tomando uma série de medidas para combater a epidemia de obesidade infantil que assola o país e pressiona o sistema de saúde local e impulsiona os gastos públicos. Dentre elas, o país europeu colocou em vigor, no ano passado, uma regulação para impedir a publicidade de produtos alimentícios com índices altos de gordura, açúcar ou sal direcionada a crianças em qualquer mídia.
 
Pela regra da Autoridade de Padrões de Mídia (ASA, na sigla em inglês), fundada em 1968, a publicidade de junk food não pode ser veiculada em meios de comunicação com audiência igual ou superior a 25% de crianças e adolescentes, até 16 anos. Isso inclui jornais, revistas, posters, cinemas, Internet, aplicativos e mídias sociais.
 
Agora, no início de julho foram divulgadas as primeiras decisões baseadas nas novas regras e que, segundo o executivo-chefe da ASA, Guy Parker, indicam o extremo rigor com que o regulador pretende impor a lei.
 
A empresa Cadbury foi criticada por distribuir um livro de histórias online chamado “O Conto do Grande Coelhinho da Páscoa”, que mostrava crianças à procura de ovos, juntamente com um pacote de atividades. O regulador decidiu que ambos são ilegais pois direcionados a crianças. A marca, de propriedade da Mondelez, informou que tomará a decisão como referência para o desenvolvimento de sua comunicação.
 
A marca de doces Chewits foi questionada pelo regulador por quatro posts no Facebook com os temas: celebração de formatura escolar com Chewits; voltar para a escola com Chewits; celebrar o Dia de Roald Dahl [um contador de histórias inglês] com guloseimas Chewits e o Mês das Bibliotecas Escolares Internacionais com Chewits.
 
O regulador ainda baniu o aplicativo do tipo “advergame” Squashies World, da fabricante de doces Swizzels Matlow, em que os jogadores deveriam combinar pares da bala Squashies, jogando-as umas contra as outras. A página inicial do aplicativo apresentava imagens de três produtos Squashies e os usuários que selecionaram a opção “jogar” foram levados a uma animação com imagens de doces antropomorfizados. 
 
A Swizzels argumentou que é necessário inserir uma data de nascimento para o aplicativo ser usado, mas a ASA disse que o aplicativo tem “apelo significativo” para as crianças e que a empresa não demonstrou que as crianças menores de 16 anos não representavam mais do que 25% do público, portanto, não foi adequadamente direcionado. Com isso, a ASA demonstra que criar verificação de idade não é suficiente para justificar que determinado não é consumido por menores de 16 anos

 

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