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Carnes processados aumentam risco de câncer
Postado em 15/10/2018 | fonte - G1

Comer bacon e salsicha com frequência pode aumentar o risco de câncer de mama, conclui estudo publicado recentemente no International Journal of Cancer.
 
Em uma revisão sistemática de 15 pesquisas, cientistas de diversos países - entre eles Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Itália -, apontaram no levantamento que mulheres que consomem altos níveis de carne processada apresentam um risco 9% maior de desenvolver a doença, em comparação com aquelas que comem pouco.
 
Os achados confirmam descobertas anteriores da Organização Mundial de Saúde (OMS), que coloca as carnes processadas na lista de alimentos que considera cancerígenos.
 
Especialistas recomendam, no entanto, cautela em relação aos resultados do estudo, já que as pesquisas avaliadas têm definições diferentes do que seria "consumo elevado" e, muitas vezes, têm caráter observacional - ou seja, levam em consideração informações fornecidas pelos pacientes, não sendo suficientes para estabelecer relação direta de causa e efeito.
 
Os autores do estudo, publicado no International Journal of Cancer, afirmam que a relação que eles encontraram se refere apenas à carne processada, e não à carne vermelha.
 
A OMS lista a carne processada como cancerígena, principalmente devido a evidências que a associam a um risco elevado de câncer de intestino, enquanto a carne vermelha é classificada como "provavelmente cancerígena". A carne processada é modificada para estender o prazo de validade ou alterar o sabor - é geralmente defumada, curada, salgada ou contém conservantes.
 
Entre elas, estão o bacon, linguiça, salsicha, salame, carne enlatada, carne seca e presunto. Existem diferentes teorias de por que esse tipo de alimento pode aumentar o risco de câncer - uma delas diz que o conservante pode reagir com a proteína da carne, tornando-a cancerígena.
 
O estudo, que inclui dados sobre mais de um milhão de mulheres, mostra uma ligação entre o consumo de carne processada e o risco de câncer de mama, mas não está claro se esse tipo de alimento realmente causa a doença. Há outras questões a serem consideradas.
 
Os 15 estudos analisados têm diferentes definições para o que seria uma taxa de consumo elevada. Por exemplo, uma pesquisa do Reino Unido classifica o alto consumo em mais de 9 gramas por dia - o equivalente a apenas duas ou três fatias por semana, enquanto outros estudos consideram uma quantidade muito maior.
 
Além disso, a maioria das pesquisas analisadas é observacional, então não conseguem provar relação de causa e efeito, se baseando na memória das participantes sobre o que e quanto comeram. Os pesquisadores registraram o relato das mulheres e as acompanharam para ver se desenvolveriam câncer de mama.
 
Mas o problema desta metodologia é que quem consome mais ou menos carne processada também pode ter outros hábitos diferentes, que podem explicar as diferenças no risco de desenvolver a doença. A principal autora do estudo, Maryam Farvid, da Escola T.H. Chan de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, recomenda reduzir o consumo de carne, em vez de eliminá-la por completo.
 
Atualmente, o sistema público de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) recomenda não ingerir mais de 70g de carne vermelha e processada por dia.
 

 

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