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Asbran

Revisão da rotulagem: os riscos que corremos
Postado em 22/10/2018 | fonte - Asbran

O processo de revisão da rotulagem de alimentos na Anvisa tem sofrido fortes ataques. Desde a Tomada Pública de Subsídios, em julho, a indústria de alimentos não saudáveis vem criando obstáculos e realizando conversas nos bastidores para paralisar o processo. 
 
Mesmo tendo conhecimento da data de encerramento há bastante tempo, a Abia (que representa a indústria de alimentos não saudáveis) conseguiu na Justiça que o fim da Tomada Pública fosse adiado de 9 para 24 de julho. A prorrogação do prazo da consulta foi duramente criticado pela Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável e o Idec, ACT e Abeso entraram na justiça em apoio à Anvisa para tentar revertê-lo.
 
Ainda em julho, a Abia se reuniu com o presidente Michel Temer para criticar os alertas. Durante a reunião, o presidente se mostrou claramente a favor do posicionamento da entidade, mas ignorou os pedidos de reunião com demais entidades representativas para que fossem expostas as evidências científicas e técnicas que suportam os alertas.
 
SITUAÇÃO DO MOMENTO
 
A indústria já deu sinais de que quer forçar a Anvisa a mudar seu posicionamento para passar a considerar a proposta de semáforo sugerida pela Abia (e descartada pela própria Anvisa em seu relatório preliminar). O atual diretor presidente da Anvisa, William Dib, já fez manifestações favoráveis ao modelo do semáforo e, por esse motivo, recentemente diversas organizações integrantes da Aliança pediram esclarecimentos sobre o processo.
 
A pressão das indústrias de alimentos não saudáveis é grande, mas é possível impedir retrocessos e garantir informações claras nos rótulos dos alimentos. A Anvisa tem o dever de defender a saúde dos Brasileiros.
 
"Precisamos assegurar o direito de saber o que estamos comendo e o nutricionista tem papel importante neste movimento de resistência e luta", avalia a presidente da Asbran, Daniela Fagioli. Ela reforça que é preciso envolver a sociedade nesta campanha de enfrentamento e profissionais da Saúde precisam se unir, informando sobre o tema inclusive nas redes sociais.
"A desinformação só colabora para más escolhas", completou.
 

 

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