O Conselho Nacional de Saúde (CNS) encerrou seu processo eleitoral para a gestão 2018-2021 e os 143 conselheiros e conselheiras, entre titulares e suplentes. Desses, 60 são novos nomes que vão ter a importante função de deliberar e fiscalizar as políticas de saúde no Brasil. 

 

Durante a posse política dos conselheiros e conselheiras, realizada na última semana, em Brasília, o ex-presidente do CNS Ronald dos Santos, emocionado, declarou. “Esse é um momento de celebração do nosso povo e da democracia”. O novo presidente do CNS é Fernando Pigatto, representante da Confederação Nacional dos Moradores (Conam), eleito entre os conselheiros e conselheiras para a próxima gestão.

 

Para a presidente da Asbran, Ruth Guilherme, a grande preocupação social é com a fome, a desnutrição e também com a obesidade. "Há um percentual elevado de sobrepeso e obesidade entre os trabalhadores. Queremos olhar para essas pessoas. Dar alimentação não é suficiente. Temos que ter alimentação com qualidade e segurança para evitar transtornos alimentares e doenças. Passamos muito tempo no Mapa da Fome, depois conseguimos sair, porém, saímos da subnutrição para a obesidade. Como nutricionistas, queremos contribuir com um olhar para essa área”.

 

Laís Alves de Souza Bonilha, da Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia, também destacou a importância de resistir e lutar neste momento em que, segundo ela, "se vive uma situação de grandes ameaças aos direitos conquistados pela população e um deles é a saúde. Assumimos o compromisso, a partir do controle social, de lutar em defesa do SUS, da saúde e da vida da população brasileira”.

 

Representando Conselho Federal de Enfermagem, Elisabete Pimenta Araújo Pas disse que o Confen quer “contribuir na defesa e fortalecimento do SUS, por um Sistema Único de Saúde de qualidade e sem discriminação entre quem pode e quem não pode. O SUS é de todos e nossa luta é social. Nosso dever é melhorá-lo e fortalecê-lo, principalmente para que ele seja um sistema universal”.