Dados do Unicef mostram que a obesidade infantil já se tornou uma epidemia global e atinge cerca de 40 milhões de crianças de 0 a 5 anos. E o Brasil ocupa o triste ranking dos 10 países em que o problema se agrava - 13% dos meninos e 10% das meninas entre 5 e 19 anos sofrem com obesidade ou sobrepeso. Como estamos lidando com este quadro?

 

Para debater o tema a Associação Brasileira de Nutrição e o Conselho Federal de Nutricionistas se uniram à Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Preventiva para realizar no dia 10 de julho o SEMINÁRIO: OBESIDADE INFANTIL - Como evitar uma geração adoecida?

 

O evento acontece no Auditório Nereu Ramos, Anexo II da Câmara dos Deputados em Brasília/DF, das 15h às 17h, sob a condução do deputado Felipe Carreras (PSB-PE) que preside a Frente Parlamentar, lançada no último mês de abril.

 

Participarão do seminário o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; Zaíra Salerno, da ASBRAN; Rita Frumento, do CFN; Jorge Steinhilber, do Conselho Federal de Educação Física; Mário Carra, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO); Nathercia Percegoni, da Universidade Federal de Juiz de Fora; e Ana Paula Bortoletto, da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável. 

FRENTE PARLAMENTAR

A Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Preventiva foi lançada no dia 11 de abril com o objetivo de promover políticas públicas para a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis – hipertensão, câncer, doenças respiratórias crônicas, doenças cardíacas e diabetes – que têm entre seus principais fatores de risco a alimentação inadequada, o tabagismo, uso abusivo do álcool e o sedentarismo.

 

Desde a sua criação conta tem planejado atividades para promover debates entre o poder público e a sociedade civil visando a construção e implementação de propostas que promovam mudanças no contexto social e tragam melhorias à qualidade de vida da população.

 

Segundo o deputado Felipe Carreras, "o Brasil cuida através de suas políticas públicas da consequência e não da causa. Não existem explicações do governo pela falta de investimentos em prevenção". Ele defende ações que estimulem atividades física e o consumo de alimentos saudáveis, pensando no futuro das gerações.