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A contração muscular produzida durante a realização de exercícios físicos tem um papel importante nas células do sistema imune, de acordo com uma pesquisa do Laboratório de Nutrição e Metabolismo Aplicados à Atividade Motora da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE).
Essa ação se dá pela produção de duas substâncias importantes: a glutamina, um aminoácido que serve como principal nutriente para os macrófagos, células de defesa, e a interleucina-6 (também chamada de IL-6), que atua na resolução de processos inflamatórios.
O professor Antônio Herbert Lancha Junior, da EEFE, explica que “o macrófago utiliza a glutamina como fonte de energia e a interleucina-6 dá mais serenidade ao processo de apresentação de invasores pelas células de defesa. O que a atividade física faz, segundo ele, é tornar o nosso sistema imune mais rápido, mais eficiente e, consequentemente, mais pronto para uma nova invasão”. Para ativar esse efeito, o especialista indica exercícios intensos de força e atividade física moderada, uma vez que a primeira aumenta as estruturas capazes de produzir as substâncias citadas, enquanto as moderadas têm a função de ativar as “usinas do tecido muscular” na produção de IL-6 e glutamina.
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