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As doenças crônicas, como as cardiovasculares, diabetes, obesidade e câncer, representam hoje no mundo todo cerca de 59% do total de 57 milhões de mortes registradas ao ano e 46% do total de doenças. Afetam países desenvolvidos e países em vias de desenvolvimento e sua expansão mostra os danos provocados pelos processos de industrialização e urbanização, que vêm resultando em alteração das dietas alimentares; aumento dos hábitos sedentários e crescimento do consumo de tabaco.Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de metade das mortes causadas por doenças crônicas está diretamente associada às doenças cardiovasculares. Os ataques cardíacos e os enfartes do miocárdio matam cerca de 12 milhões de pessoas por ano. A hipertensão e outras doenças cardíacas matam, por sua vez, 3,9 milhões de pessoas.Este números preocupantes devem servir de reflexão nesta quarta-feira, 7 de março, Dia Mundial da Saúde, cujo tema principal da campanha é "1000 Cidades, 1000 Dias" e incidirá sobre urbanização e saúde. Serão organizados eventos em todo o mundo entre os dias 7 e 11 de abril, convidando 1000 cidades a disponibilizar espaços para atividades de saúde. A OMS pretende nesta edição da campanha reunir 1000 histórias de campeões de saúde urbana, que tomaram medidas com impacto significativo na saúde de seus municípios.O Dia Mundial da Saúde foi criado em 1948. A cada ano, a data serve de oportunidade para se fomentar a consciência sobre alguns temas relacionados com a saúde mundial. A população também pode participar e enviar fotos ou vídeos sobre iniciativas em suas cidades que promovem a saúde urbana. Basta acessar o site da OMS http://www.who.int/world-health-day/2010/en/index.htmlNO BRASILSegundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a urbanização parece promover um aumento da prevalência de alguns fatores de risco cardiovascular, com maior incidência dessas patologias nos aglomerados urbanos. O termo "doenças da urbanização" é atribuído às condições crônicas e surgiu em função do crescente número de pessoas que migram para áreas urbanas.
Os centros urbanos de nações em desenvolvimento, que já possuem conjuntos de habitações populares ilegais, onde vivem populações carentes, contribuíram com um adicional de 750 milhões de pessoas entre os anos de 1985 e 2000.As conseqüências desse crescimento acelerado leva à falta de recursos e serviços de saúde adequados para o centros urbanos mais pobres, o que dificulta a prevenção e promoção da saúde cardiovascular.O projeto Corações do Brasil, desenvolvido pela SBC, tendo como base dados mundiais e nacionais, constatou um aumento significativo da prevalência da diabetes quando se comparam as cidades pelo número de habitantes. "Uma das causas disso pode ser a migração populacional do campo para as cidades, nas quais verifica-se um extraordinário aumento na propaganda e promoção de produtos nocivos à saúde, principalmente nos países em desenvolvimento, pois esses países são mercados por atrativos veiculados pelas indústrias que comercializam produtos prejudiciais à saúde, como as indústrias de cigarro, de álcool e de alimentos não saudáveis", avaliam os pesquisadores.EVENTO EM SPA Comissão de Cultura e Extensão Universitária da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo realizará como atividade de comemoração ao Dia Mundial da Saúde – 2010 um Debate sobre as diferentes modalidades de gestão em saúde pública. Participarão do evento na qualidade de convidados Maria do Carmo Cabral Carpintéro - Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (COSEMS-SP)- Administração Direta; Nivaldo Carneiro - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - Organizações Sociais de Saúde; Valéria Salgado - Ministério do Planejamento - Fundações Estatais de Direito Privado; Christian Mendez Alcântara - Universidade Federal do Paraná - Modelo Gerencial: Organizações Não-Estatais e o Princípio da Eficiência.
O evento é aberto a qualquer interessado sem necessidade de inscrição. Não será fornecido certificado de participação.
Data: 7 de abril de 2010 das 14h às 18h.Local: FSP/USP - Faculdade de Saúde Pública da USP - Av. Dr. Arnaldo, 715 – Auditório João Yunes - São Paulo.
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