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Alimentação segura e saudável é o foco da II Feira Sustentável
Postado em 29/04/2010

A cidade de Joinville (SC) promete ser palco da Nutrição e Alimentação Saudável em maio. Além de sediar o XXI CONBRAN entre os dias 26 e 29, Joinville receberá de 6 a 8 de maio no Centreventos Cau Hansen a II Feira Sustentável. A feira reúne empreendimentos da Agricultura Familiar, Reforma Agrária, Economia Solidária, Pesca e Energias Renováveis e, além da exposição e venda de produtos, terá uma programação paralela com palestras e debates sobre diversos temas.

O evento é promovido por várias entidades, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Incra, Prefeitura Municipal de Joinville por meio da Fundação Municipal de Desenvolvimento Rural 25 de Julho, Secretaria de Comunicação e da Fundação Cultural de Joinville, Banco do Brasil, Itaipu Binacional, Tractebel Energia, e conta com o apoio de diversas entidades públicas e privadas ligadas ao meio rural e à cultura.

Estarão reunidos 300 expositores em 30 stands institucionais. Nos debates paralelos, o objetivo é mostrar como a produção, a comercialização e o consumo tem a ver com o desenvolvimento sustentável. Na Feira, os visitantes terão a oportunidade de conhecer e adquirir ricas variedades de produtos com origem na agricultura familiar, como doces, conservas, mel, aguardentes, queijos, salames, produtos de origem pesqueira e da maricultura, além de uma diversidade de peças artesanais representativas da cultura catarinense.

Segundo os organizadores, a II Feira Sustentável será uma oportunidade para a troca de informações entre os públicos do meio urbano e rural. De uma forma direta, os produtores poderão constatar que os consumidores das cidades exigem, cada vez mais, uma alimentação segura e saudável. Essa nova realidade vai ao encontro da proposta que será levada para a Feira pelos produtores expositores, que buscam o aprimoramento da produção sustentável, com a oferta de alimentos orgânicos e de alto valor biológico.

Uma extensa atividade cultural está prevista, com apresentações de grupos regionais, estaduais e dois shows nacionais de Renato Teixeira e de Osvaldir e Carlos Magrão. Uma apresentação especial do Ballet Bolshoi, no último dia da Feira, será realizada em homenagem ao dia das mães.  Os ingressos para os shows nacionais e para a apresentação do Ballet Bolshoi serão distribuídos gratuitamente na Feira.

SOBRE OS SETORES

AGRICULTURA FAMILIAR - A Agricultura Familiar produz em 85% dos estabelecimentos rurais do País, detendo apenas 30% da área agrícola, mas produz cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. Ao todo, são aproximadamente 4,1 milhões de famílias agricultoras, pescadoras, extrativistas, ribeirinhas, integrantes de comunidades quilombolas e indígenas produzindo e respondendo por 77% das ocupações produtivas e empregos no campo.
Esses dados justificam os crescentes investimentos do Governo Federal nesse setor, conforme pode ser verificado no Plano Safra 2009/2010 que disponibiliza R$ 15 bilhões em políticas como seguro agrícola, garantia de preço, assistência técnica, comercialização, agroindústria e desenvolvimento territorial.

Esta é uma grande oportunidade para trilhar novos caminhos, com produção de alimentos de qualidade, uso de biomassa, políticas de distribuição de renda, geração de trabalho e combate à pobreza rural.

Assim, as ações do Ministério do Desenvolvimento Agrário são orientados para a construção de um modelo de desenvolvimento rural sustentável, capaz de fazer do campo um espaço de paz, produção e justiça social a todos os brasileiros que nele optaram por viver.

REFORMA AGRÁRIA - A reforma agrária é uma política pública do Governo Federal com o objetivo de criar oportunidades de emprego e renda no campo de forma sustentável. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), após o assentamento definitivo das famílias, desenvolve uma série de programas e ações que proporcionam aos beneficiários todas as condições para a permanência no campo, garantindo o seu desenvolvimento econômico e social, com a preservação dos recursos naturais renováveis.

Em Santa Catarina, o Incra implantou e desenvolve 141 projetos de assentamento, ampliando a oferta de emprego e renda para 5.627 famílias.

ECONOMIA SOLIDÁRIA - Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar ninguém, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Existem milhares de empreendimentos em todo o país, produzindo, vendendo, comprando solidariamente, gerando trabalho e renda. Em Santa Catarina existe o Fórum Catarinense de Economia Solidária, principal espaço de discussão, debate e proposição de políticas públicas no estado. Existem ainda os Fóruns das regiões de Florianópolis, Vale do Itajaí, Planalto Norte e Meio Oeste, Norte Catarinense, da Região Serrana, do Oeste e do Extremo Oeste.

ENERGIAS RENOVÁVEIS - Na área de Energias Renováveis serão apresentadas soluções tecnológicas e possibilidades de implantação de equipamentos em residências e estabelecimentos comerciais. O Brasil tem a matriz energética mais limpa do mundo sendo que 46% da energia necessária ao desenvolvimento advêm de fontes renováveis. No restante do mundo, esse número é de apenas 13%. Essa situação coloca o Brasil em uma posição especial para o futuro das novas gerações, permitindo combinar o crescimento econômico, com proteção ambiental e o desenvolvimento social.

PESCA E AQUICULTURA - A mudança de Secretaria para Ministério da Pesca e Aqüicultura consolidou avanços importantes para toda a cadeia produtiva de pesca e aquicultura brasileiras. Agora, o país possui a nova Lei da Pesca e o Ministério tem mais autonomia, mais poder de decisão e mais recursos para investir em projetos e convênios que já trazem resultados animadores.
Atualmente, o produtor participa, recebe cursos para desenvolver a profissão, usa produtos específicos para fazer a feira ficar melhor e mais convidativa ao cliente, cria peixes em cativeiro nas águas públicas, de represas e reservatórios, ganha fábricas de gelo e caminhões frigoríficos para conservar o pescado.

A produção atual é de um milhão de toneladas de pescado por ano, mas vai crescer. O consumo de peixes dentro e fora do país será atendido. As águas são abundantes, o clima é favorável e as espécies são nobres. Diretrizes foram criadas para estimular toda a cadeia produtiva da pesca e aquicultura e a prioridade é a inclusão social, a sustentabilidade da produção e o combate ao falso pescador. Os desafios são ousados, por isso o plano Mais Pesca e Aquicultura pode gerar 5milhões de empregos até 2011, aumentar o consumo, a renda e a formalização dos pescadores.

 

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