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Cerca de 30 mil pessoas de 136 países participaram da primeira Cúpula Mundial dos Povos sobre as Mudanças Climáticas e os Direitos da Mãe-Terra, realizada entre os dias 20 a 22 de abril em Cochabamba, na Bolívia. Uma iniciativa do presidente boliviano, Evo Morales, a Conferência constituiu-se em um fórum para discutir as causas estruturais e sistêmicas das alterações climáticas e propor medidas concretas que facilitem o bem-estar da humanidade em harmonia com a natureza.O encontro debateu questões como harmonia com a natureza, direitos ambientais e os chamados "migrantes climáticos", cerca de 50 milhões de pessoas que precisam se deslocar de suas terras por conta dos impactos das alterações do clima no meio ambiente. pessoas – número que em 2050 poderá se elevar a 200 milhões.Ao final da conferência, os participantes elaboraram uma declaração que pede aos países desenvolvidos mais comprometimento com metas quantificáveis de reduções de emissões de gases de efeito estufa, capazes de limitar o aumento da temperatura global a um máximo de 1 ° C; assumir a responsabilidade para os migrantes alterações climáticas, por meio da celebração de um acordo internacional.O documento final também pede a aprovação de um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto, no qual os países desenvolvidos se comprometam a reduzir as emissões nacionais em pelo menos 50% em relação aos níveis de 1990, sem recorrer a mecanismos de mercado.A declaração final também rejeita a definição de florestas da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, que inclui plantações. “Monoculturas não são florestas”, de acordo com o texto aprovado. Além disso, solicita o reconhecimento e a integração da Declaração da onU sobre os Direitos dos Povos Indígenas nas negociações sobre mudança climática.O negociador mexicano na COP-15, Luis Alfonso de Alba, disse, em entrevista ao Opera Mundi, que a próxima Reunião do Clima comandada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a COP-16, deve se espelhar na Conferência de Cochabamba. Segundo ele é preciso que a reunião da onU ofereça condições para que haja mais interação entre os governos e outros setores. Na Bolívia, a Cúpula registrou presença de movimentos sociais, comunidades indígenas, governos, cientistas, sociedade civil, organizações não governamentais, além de representantes da organização internacional.
A Cúpula dos Povos deve se reunir novamente em 2011 para discutir os resultados obtidos na COP 16, a ser realizada entre os dias o dia 29 de novembro a 10 de dezembro, em Cancun no México.
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