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FAO convoca líderes mundiais para debater segurança alimentar
Postado em 10/09/2010

Preocupada com o elevado preço mundial dos alimentos e com a segurança alimentar, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e alimentação (FAO) convocou uma reunião extraordinária com os líderes de todos os países da instituição para discutir a questão no próximo dia 24. Paralelamente, foi organizado um grupo de 15 especialistas para elaborar alternativas para a alta dos preços e para garantir a Segurança Alimentar.

As informações são da FAO e da agência BBC Brasil. Em um comunicado, a organização informou que nas últimas semanas, mercados globais de cereais tiveram uma "brusca alta nos preços internacionais" do trigo em decorrência da ausência do produto. Um dos objetivos da reunião, no final deste mês, segundo a nota é que "os países exportadores e importadores realizem discussões construtivas".

Uma das razões que motivou violentos protestos ao longo desta semana, em Moçambique, foi a alta de 30% no preço do pão. Na quinta-feira (2), o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, disse que vai ampliar o prazo de proibição da exportação de grãos colhidos no país, aumentando o temor internacional da elevação dos preços de ALIMENTOS. A Rússia produz entre 8% e 10% do trigo mundial e exporta cerca de um terço disso.

O país também é um dos principais produtores mundiais de cevada e centeio e foi atingido por uma forte seca neste ano. A o­nda de calor provocou incêndios e destruiu plantações no país. A estimativa é que serão colhidas 60 milhões de toneladas de grãos na Rússia neste ano, o país precisa de quase 80 milhões para o consumo interno.

No Brasil, como os preços das grandes compras de grãos são definidos com antecedência, por isso, as altas globais só devem ser sentidas no fim deste ano. Com isso, o  país se reuniu nos dias 1 e 2 de setembro, em Brasília, para debater a implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

O sistema tem o objetivo de garantir o direito humano à alimentação adequada em todo o território brasileiro. Trata-se de um sistema público, aberto, de gestão intersetorial e participativa, que possibilita a articulação entre os três níveis de governo para a implementação das políticas de segurança alimentar e nutricional.

Dos 15 especialistas nomeados pela Comissão sobre segurança alimentar mundial, o Brasil será representado por Renato Maluf, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. O objetivo é elaborar propostas para promover uma reforma no Sistema Internacional da Segurança Alimentar e Nutricional.

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil

Dia 25 de agosto, em Brasília, foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva o decreto que institui a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no país. O documento define forma de gestão, financiamento, avaliação e controle social e busca assegurar o direito à alimentação adequada e saudável, conforme prevê a Constituição Federal e a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional.

Essa política visa fortalecer as estratégias de combate à fome e vai integrar programas de diversos setores, garantindo o acesso aos alimentos e à água, e respeitando os aspectos regionais, étnicos e culturais. Um dos focos de prioridade são os brasileiros em situação de insegurança alimentar. Os principais programas que a compõem são o Programa de Aquisição de Alimentos, o Programa Nacional de Alimentação Escolar, o Programa Cisternas e as iniciativas de fortalecimento da agricultura familiar.

 

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