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Pesquisa da FSP analisa influência de renda em famílias brasileiras
Postado em 22/10/2010 | fonte - FSP

Estudar a influência que a renda das famílias e os preços dos alimentos exercem sobre a aquisição de alimentos mais saudáveis (frutas e hortaliças, F&H) e menos saudáveis (bebidas adoçadas, BA), visando à proposição de políticas públicas para promoção de práticas alimentares saudáveis. é o objetivo da Tese de Doutroado "Influência da renda familiar e dos preços dos alimentos sobre a composição da dieta consumida nos domicílios brasileiros", de autoria do nutricionista Rafael Moreira Claro, no último dia 14 de setembro 2010 na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, sob orientação do Prof. Dr. Carlos Augusto Monteiro.

O pesquisador utilizou dados sobre aquisição de alimentos coletados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada entre julho de 2002 e junho de 2003 pelo IBGE em uma amostra probabilística de 48.470 domicílios do país. A influência da renda familiar e do preço de frutas e hortaliças e de bebidas adoçadas sobre seu consumo foi estudada empregando-se técnicas de análise de regressão múltipa para estimação de coeficientes de elasticidade, controlando-se variáveis sócio-demográficas e preço dos demais alimentos.

Rafael observou que, com a diminuição do preço de F&H haveria aumento da participação desses alimentos no total de aquisições: 10% de redução nos preços de F&H aumentaria em 7,9% sua participação no total calórico. Com o aumento da renda familiar também haveria aumento na participação calórica de F&H: 10% de aumento na renda aumentaria em 2,7% a participação de F&H no total calórico. O efeito dos aumentos de renda tendeu a ser menor nos estratos de maior renda.

Haveria significativa redução na aquisição de bebidas adoçadas frente a aumentos no seu preço: para cada 10% de aumento nos preços de bebidas adoçadas haveria uma redução de 8,4% no consumo desses produtos. Aumentos na renda familiar também influenciariam o consumo de bebidas adoçadas, mas com efeito oposto e de magnitude inferior à metade do observado com o aumento de preços: para cada 10% de aumento na renda familiar haveria um aumento de 4,1% no consumo de bebidas adoçadas.

A partir desses resultados observados, Rafael concluiu que políticas de ajuste de preços, como a imposição ou isenção de uma taxa, podem ser utilizadas como ferramentas efetivas na promoção da alimentação saudável no país, seja estimulando o consumo de alimentos saudáveis ou desestimulando o consumo de não saudáveis.

 

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