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Ministério da Saúde renova acordo para melhorar alimentação
Postado em 03/12/2010 | fonte - Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) firmaram acordo que prorroga por mais três anos o Fórum da Alimentação Saudável. O acordo foi prorrogado para dar continuidade aos esforços em se atingir 100% das metas de redução de gorduras trans em todos os produtos industrializados.

Principalmente, em categorias de alimentos que obtiveram resultados menos expressivos quanto à redução de gorduras trans, como margarinas e cremes vegetais, bolos e biscoitos. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002-2003/IBGE), o consumo domiciliar per capita anual de margarina foi de 1,62kg e, o de biscoitos, 4,81kg.

Estudo feito pela Abia, em parceria com o governo federal, revela que 94,6% das empresas associadas à entidade, em média, alcançaram a meta estabelecida em 2007, quando o Fórum foi criado: cerca de 230 mil toneladas de gordura trans deixaram de ir para as prateleiras em 2009, na comparação com 2008.

"Esse resultado demonstra o acerto da estratégia do governo e da indústria sentarem e estabelecerem uma agenda, uma pauta, o­nde a questão da saúde pública foi colocada na mesa, com resultados importantes", disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

As metas de redução desse tipo de gordura foram definidas a partir de recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que estabelece o limite de 5% de presença de gordura trans do total de gorduras em alimentos processados e 2% do total de gorduras em óleos e margarinas. Ao todo, foram avaliadas doze categorias de alimentos, incluindo snacks, massas instantâneas, sorvetes, caldos, chocolates, sopas, panetones, óleos, pratos prontos, biscoitos e bolos, além de margarinas e cremes vegetais.

Para a escolha dessas categorias, a Abia - que representa cerca de 70% do setor produtivo nacional - fez um levantamento e selecionou os grupos de alimentos que apresentavam teores mais elevados de gorduras trans.  Desde a criação do Fórum da Alimentação Saudável - estabelecido com o objetivo principal de encontrar alternativas viáveis para a substituição e a conseqüente redução de alimentos prejudiciais à saúde dos brasileiros - foram desenvolvidas importantes ações conjuntas entre os órgãos parceiros:

RISCOS À SAÚDE - O consumo de altas taxas de gorduras trans e sal aumentam os riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e AVC. No Brasil, segundo dados da POF (2008-2009/IBGE), cerca de um terço das crianças com idade entre 5 e 9 anos apresentam excesso de peso. Entre os adultos, esse percentual chega a 50%.

Além disso, a pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) apontou que, em 2009, 24,4% da população adulta das capitais brasileiras foi diagnosticada como hipertensa e 5,8% como diabética. Nesta população, as doenças cardíacas são mais graves, de difícil tratamento e de alto custo para o sistema de saúde. Por isso, o esforço de aprimorar os alimentos para a melhoria da saúde e da qualidade de vida dos brasileiros é preocupação permanente do Ministério da Saúde.

 

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