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Hábitos e costumes alimentares nas festas de final de ano
Postado em 21/12/2010 | fonte - REBRAE

O espírito natalino está no ar. No Natal, tão importante quanto o momento da ceia estão os preparativos, os momentos que antecedem a grande festa de celebração do ciclo da vida. Ela inicia-se, mais ou menos, um mês antes quando todos se reúnem para enfeitar a casa. Enfeitam-se as janelas, as portas, os corredores, tudo ganha um tom de vermelho, dourado e verde característico dessa época.

O Natal é um tempo de celebrar, reunir a família e os amigos. É tempo de refletir sobre a vida que escolhemos viver, o caminho que resolvemos percorrer e nos colocar em união.

Ao longo dos anos o cardápio natalino foi variando consideravelmente, de acordo com os hábitos e costumes dos povos. Confira algumas delícias servidas das mais variáveis formas.

Indígenas

O Natal dos Índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, do norte de Roraima: Ingaricó, Wapixana e Macuxi é um natal sincrético com cânticos natalinos, missas e cultos, mas também com a dança parichara, cânticos tradicionais e muita comida.

O prato principal é a damurida. Prato para os que não temem o calor das pimentas. É um caldo de pimentas, de vários tipos, e no meio um pedaço de carne de caça ou peixe.

Depois a macaxeira que é servida assada, na farinha, no chibé (um delicioso caldo de farinha) e no beiju. O beiju tem um diferencial, após preparado ele é colocado para secar no telhado das casas, o que dá um gosto de palha característico, depois o beiju é comido aos pedaços, muitas vezes molhado no chibé ou na damurida.

Outros acompanhamentos são servidos como: a batata-doce, a batata e a abóbora cozida. A farinha, que é amarela e grossa pode acompanhar qualquer um dos pratos ou pode também ser comida as colheradas. A carne é moqueada, ou seja, assada no fogo alto, normalmente dando uma tostada, pode ser bovina, frango (que não é muito consumido por eles), caça ou peixe. Como a região tem muitas serras, não é tão piscosa, mas ainda se encontra caça farta como tatus, pacas, cutias e algumas aves.

As bebidas tradicionais normalmente são fermentadas de batata, batata-doce ou mandioca com diferentes teores alcoólicos, o caxiri. Quando querem algo mais forte fermentam o próprio beiju e fazem o pajuarú, uma bebida amarga e forte, como uma cerveja primitiva. Toma-se sempre com uma cuia e o costume obriga a virar a cuia toda de uma vez, o que é recomendado apenas para os de coração, e fígado, forte.

Na sobremesa é a hora das frutas: banana, melancia, manga, laranja, acerola e abacaxi, tudo plantado lá mesmo. Relata Altamiro Vilhena Médico pediatra, especialista em SISVAN Indígena, com riquíssima experiência com estes povos.

Belém do Pará

Em Belém do Pará o Natal da maioria das famílias é bem diferente do tradicional, não usa peru ou chesteer, mas sim um belo pato no tucupi, uma comida típica da região, que leva pato assado, tucupi e jambú, a iguaria é servida quentíssima!

Fazem parte do cardápio ainda o Vatapá de trigo com camarão, a maniçoba (feita de folhas de maniva ou mandioca, fervida por sete dias para eliminar o ácido cianídrico, substância venenosa presente na mandioca), e de sobremesa um Creme de Bacuri e a bebida servida é Vinho (suco) de Cupuaçu. No dia seguinte, para tirar a ressaca, toma-se uma cuia de Tacacá (feita de goma rala, transparente, camarão e jambú). Relata Lucilene Bentes, Nutricionista.

 

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