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Debate propõe alimentos saudáveis na merenda escolar do País
Postado em 20/05/2011 | fonte - Acrítica

O projeto de lei 7.901/10, do deputado Manoel Junior (PMDB/PB), ainda sob análise, que institui uma alimentação mais saudável nos colégios das redes pública e privada de todo o País, da educação infantil ao ensino médio, é bem recebido pelos dirigentes de escolas em Manaus, que prometem implantá-lo caso se torne lei.

Se for aprovado, as opções gordurosas e, portanto, prejudiciais a saúde dos alunos, devem sumir das cantinas escolares. A proposta busca transformar em lei o teor da Portaria Interministerial 1.010/06, dos ministérios da Educação e da Saúde.

De acordo com a gerente de apoio à comunidade escolar da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Aldenice Silva, só em Manaus existem, aproximadamente, 220 escolas de ensino médio, das quais apenas cerca de 50 ainda contam com cantina escolares.

“Desde 2009 que cumprimos com uma portaria que obriga a alimentação a ser mais saudável, principalmente na merenda escolar, e passamos isso adiante às direções dos colégios”, afirma.
A gerente diz, ainda, que é devido à este fato que o número de cantinas dentro das escolas estão cada vez menores.

“A principal orientação é quanto à venda de guloseimas e salgados fritos, pois é necessário essa redução de calorias e gorduras. Além disso, a cantina não pode vender nenhum produto antes da merenda escolar ser servida, para não haver competição”.

O mesmo ocorre na rede municipal de educação. Segundo Leís Batista, gerente de controle de qualidade da merenda escolar da Secretaria Municipal de Educação (Semed), é proibido por lei haver cantinas dentro dessas unidades de ensino, mas a merenda escolar prevê uma alimentação saudável, com cardápio regionalizado e opções de frutas e verduras por, no mínimo, três vezes na semana.
“Isso já reduz o consumo de produtos industrializados, o que é benéfico para a saúde dos alunos”, comenta.

Escolas privadas

Já para o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Amazonas (Sinepe-AM), esta iniciativa de acabar com a venda de alimentos não-saudáveis dentro das escolas já existe em outros Estados, como São Paulo, mas isso só não basta.

“Não adianta substituir os alimentos por algo saudável se não existe ali uma educação que vem da família, de casa”, acredita Paulo Sérgio Ribeiro, vice-presidente do Sindicato.

Para ele, é preciso um trabalho entre os alunos, os pais e as instituições para criar uma educação alimentícia saudável. “A criança aprende desde cedo a consumir alimentos calóricos e mantém esse hábito. Uma mudança requer um trabalho educativo”, completa.

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.    Pais e mães torcem pela mudançaPais, alunos e nutricionistas se mostram esperançosos e otimistas quanto à aprovação do Projeto de Lei. É o caso da nutricionista Abizair Melo, que acredita na viabilidade do programa: “A escola faz parte da educação da criança e do adolescente, então o que é vendido nesses ambientes é o que irão fazer parte da vida dos alunos”, diz.

Abizair diz que uma das soluções, por exemplo, é substituir doces por frutas e salgados fritos por assados. Já o empresário Camilo Sidou, 44, que tem um casal de filhos (de 14 e 16 anos) estudando em rede privada, afirma torcer para que isso realmente aconteça. “O que acontece é que a cantina é um negócio lucrativo para a escola e acabam esquecendo o aspecto nutricional dos alimentos oferecidos”, acredita.

Projeto

Segundo o autor do projeto, a promoção de alimentação saudável no ambiente escolar deverá estimular a produção de hortas escolares para cultivo dos alunos.

O projeto também restringe o comércio e a promoção de alimentos e preparações com altos teores de gordura saturada, gordura trans, açúcar livre e sal.

 

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