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Brasil gasta menos com saúde do que a África, segundo estatísticas
Postado em 23/05/2011 | fonte - OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou dia 13 de maio as "Estatísticas de Saúde Mundiais 2011", relatório elaborado com base em cerca de 100 indicadores de saúde fornecidos pelos representantes de 192 países. O documento comparou dados de levantamentos de 2008 aos atuais, e apresentou um detalhamento completo sobre a situação da Saúde no Brasil.

De acordo com o relatório da OMS, o Brasil está entre os 24 países que menos destinam recursos à Saúde. No ano 2000, o país designava 4,1% do orçamento nacional para está área. Até 2008 houve um crescimento, levando esta porcentagem a 8,6%, porém, esse número ainda representa menos da metade da média mundial, de 13,9%. Em países desenvolvidos, cerca de 16,7% do orçamento vai para a Saúde.

A média brasileira chega a ser mais baixa do que a média africana, de 9,6%. A OMS destacou que os gastos governamentais com Saúde no Brasil são o equivalente a US$ 875,00 dólares por pessoa. Esse valor representa um significativo aumento em comparação aos US$ 494,00 dólares gastados há dez anos. Ainda assim, a cota destinada a cada pessoa é dez vezes menor do que em países como Dinamarca e Holanda. Um extremo mostrado é o caso de Serra Leoa e Mianmar, que respectivamente destinam US$ 7 e US$ 2 por habitante.

Outro dado analisado pela OMS revelou que a população brasileira está gastando menos do próprio bolso com Saúde. Em 2000, 59% de tudo que era gasto com Saúde no Brasil vinha da população. Esse número caiu para 56%, e mesmo assim, está entre as taxas pagas mais altas do mundo. Dos 192 países avaliados, somente em 41 deles há um valor de contribuição mais elevado do que no Brasil.

O relatório também apontou o grande aumento na criação de planos de saúde e no valor pago pelo atendimento privado. Em média, um brasileiro gasta duas vezes mais do seu salário em saúde do que um europeu.

Os dados também apresentaram dados positivos em relação ao Brasil. A perspectiva de vida nacional aumentou de 67 para 73 anos, o que, segundo o estudo, aponta que o brasileiro vive mais do que a média mundial.

Outro dado animador é a redução de mortes de crianças de menos de um ano de idade. Em 1990, eram 46 para cada mil crianças. Atualmente, esse número caiu para 17.

 

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