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No Dia Nacional de Combate ao Colesterol atenção ao jovem
Postado em 08/08/2011

Ele é um inimigo silencioso. Provoca males que passam muitas vezes despercebidos pela maioria dos brasileiros. É assunto de conversa em consultórios, mas poucos de fato se preocupam. Não é por acaso que ganhou um dia especial, hoje, 8 de agosto, oportunidade em que a palavra de ordem é o combate.

O colesterol tem sido um verdadeiro vilão na vida de muita gente, provocando crescimento no número de doenças coronarianas. Entre as principais causas estão o estresse e má alimentação. A grande preocupação tem sido o crescimento do colesterol alto na infância e adolescência. Segundo especialistas, na maioria dos casos está relacionado à má alimentação e ao sedentarismo, embora possa ser resultado de uma doença genética ou histórico familiar, como pais e avós que tenham tido infarto ou derrame.
Estudo mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a dieta alimentar do brasileiro mostra que os adolescentes de 14 a 18 anos de idade são os que mais ingerem alimentos com colesterol, aqueles de origem animal, como carnes, leite, queijos, manteiga ou iogurte.
Entre os meninos, a média de consumo foi de 282,1 miligramas por dia e, entre as meninas, de 237,9 miligramas – as maiores médias em comparação às faixas etárias analisadas dos dois sexos. O recomendado é ingerir de 200 a 300 miligramas de colesterol por dia.

O colesterol é uma substância que ajuda na formação de uma capa protetora nos nervos e na produção da vitamina D, da bile e de hormônios. A maior parte (cerca de 70%) é produzido pelo fígado e o restante vem da ingestão de alimentos. Em excesso, o colesterol contribui para o entupimento das artérias, impedindo a passagem do sangue, e torna-se fator de risco para doenças cardiovasculares.
Existem dois tipos de colesterol. O HDL, chamado colesterol bom, reduz o risco de acúmulo de gordura nas artérias. O LDL, colesterol ruim, deposita gordura nas artérias e dificulta o fluxo sanguíneo.

CAMPANHA DO INCOR

Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Colesterol o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), em São Paulo, realiza nesta segunda-feira, das 9h às 13h, uma campanha aberta à população para orientação e detecção precoce de colesterol alto. Estima-se que até 12% da população brasileira adulta apresente colesterol alto (LDL acima de 160 mg/dl), um dos principais fatores de risco para doenças do coração e do cérebro. Homens acima dos 50 anos e mulheres após a menopausa são os mais atingidos pelo problema. Essa condição pode ocorrer também em crianças e jovens, mas neste caso quase sempre como manifestação da Hipercolesterolemia Familiar (HF). 
Se não tratada precocemente, a doença pode levar 50% dos homens e 20% das mulheres a ter enfarte antes dos 50 anos, com possibilidade elevada de óbito ou de comprometimento da qualidade de vida.

Apesar do risco da doença, ela é pouco conhecida pela população e até mesmo pelos profissionais da saúde. Um estudo feito em 14 países mostrou que apenas 20% dos pacientes com HF são diagnosticados, 16% usam medicamentos e apenas 7% estão em tratamento adequado para o controle da doença. No Brasil, a situação pode ser ainda mais dramática.
A campanha do Incor é aberta a todos. Não há restrição de idade para participar: serão atendidas desde crianças até idosos mediante a distribuição de 500 senhas. A ação da equipe do Incor consiste na medição do nível de colesterol total no sangue. O resultado sairá na hora, acompanhado de orientações de uma nutricionista. Também serão distribuídos folhetos educativos na prevenção e no controle do colesterol alto. Durante a campanha, quem for diagnosticado com nível de colesterol compatível com hipercolesterolemia familiar serão convidado, junto com seus familiares, a participar do Hipercol Brasil. 

No Programa do Incor, acontecerá o refinamento do diagnóstico, com a realização de diversos exames laboratoriais e de imagem; o mapeamento genético, para identificação dos genes ligados à doença e o tratamento com terapêutica de última geração. Pessoas com histórico de colesterol alto ou de enfarte antes dos 50 anos de idade na família que não puderem participar da campanha do Incor devem procurar atendimento médico no sistema de saúde para afastar o risco de hipercolesterolemia familiar.

 

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