PAA terá mais de R$ 1 bi de investimentos em 2012
Postado em 06/12/2011 | fonte - MDS

“O orçamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) está cada vez maior. Em 2012, a previsão de aporte financeiro é de R$ 1,2 bilhão.” O anúncio foi feito pelo diretor da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan) João Itini, durante teleconferência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), nesta segunda-feira (5), sobre ações do MDS relacionadas a alimentação e nutrição, Bancos de Alimentos, Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias e o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar.

“Percebe-se a força de um programa de acordo com o aporte e o apoio do governo federal e o PAA consegue ser abraçado por uma gama grande de atores, em todas as esferas”, explica Itini.

De acordo com a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Maya Takagi, a ampliação da estrutura do PAA e dos equipamentos públicos na área de segurança alimentar e nutricional reflete a preocupação do governo federal com a alimentação da população mais pobre. “Desde que a presidenta Dilma lançou, em junho de 2011, o Plano Brasil Sem Miséria, pudemos observar o avanço na construção de uma política de segurança alimentar mais sólida”.

A secretária também lembrou o objetivo fundamental do PAA, de promover a segurança alimentar na população mais carente. “O programa tem como base a união do estímulo da produção local com a destinação de alimentos à famílias em insegurança alimentar, que, de outra forma, não teriam acesso à uma alimentação saudável e a preços acessíveis”.

Equipamentos – Um dos temas abordados na teleconferência foi a abertura e o estabelecimentos de convênios para a aquisição de equipamentos públicos de alimentação e nutrição. O diretor da Sesan João Tadeu comentou a importância das parcerias com outras entidades, como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Todas as parcerias feitas pelo MDS, ao longo dos anos, têm como foco a reestruturação dos equipamentos, com o objetivo de torná-los mais funcionais, de acordo com a necessidade de cada unidade. É assim que são elaboradas as estratégias das Cozinhas Comunitárias, Restaurantes Populares e Bancos de Alimentos”.

Sobre a gestão dos programas, o diretor orientou sobre o funcionamento da Rede Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (RedeSan) como principal porta de acesso aos gestores sobre todos os temas da área, como construção de cisternas, agricultura urbana, PAA e distribuição de sementes.

“A RedeSan é reflexo de uma necessidade dos gestores de ter uma ferramenta de maior controle sobre todas as ações da Sesan. Temos tido uma ampla participação de gestores de todo o país, seja em cursos de capacitação a distância, seja por meio de debates promovidos todas as quartas-feiras, sempre com um tema distinto”.