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Pesquisa atesta o baixo consumo de peixe entre os moradores de Campinas
Postado em 10/05/2013 | fonte - Jornal Unicamp - Raquel do Carmo Santos


Seja em casa ou no restaurante, o consumidor brasileiro não tem o hábito de comer peixe. Diversas pesquisas já realizadas apontam que o consumo está abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde, ainda que seja de conhecimento geral que o alimento é uma ótima fonte de ácido graxo ômega 3 e traga dezenas de benefícios para o organismo humano.

O que influencia o baixo consumo deste alimento?

Foi em busca de respostas que a nutricionista Izabella Tesoto Loscalzo realizou entrevistas com 199 pessoas, procurando saber quais atributos de qualidade são levados em consideração para a ingestão do peixe pelo consumidor campineiro. Uma resposta obtida é que os voluntários levam em consideração o sabor, o aroma, a textura e a aparência do peixe na hora de consumir.

“Afora o período em que os cristãos celebram a Semana Santa, o peixe não costuma estar presente na mesa do consumidor. É comum imaginarmos que a procedência poderia ser um aspecto relevante, por se tratar de um alimento perecível e de fácil contaminação. Mas fato é que o consumidor leva em conta muito mais os quesitos sensoriais, como aparência, sabor e aroma do que aqueles relacionados com a origem do pescado”, destaca a nutricionista.

Apresentada na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), a pesquisa de mestrado teve orientação da professora Elisabete Salay. Para Izabella, os resultados podem servir de referência para que os restaurantes e a indústria de alimentos proponham alternativas atrativas ao consumidor e, assim, conseguir uma maior aceitação do peixe.

“Um exemplo seria o de sugerir receitas saborosas e criativas. O restaurante também pode informar o cliente sobre os cuidados higiênicos tomados durante o preparo, por meio de selos de qualidade. Talvez essas informações pudessem despertar o interesse e estimular o consumo”, sugere a nutricionista.

Entretanto, a responsabilidade pela baixa aceitação deste alimento não pesa apenas sobre os restaurantes. Na opinião de Izabella Loscalzo, o setor público poderia programar campanhas visando ensinar o brasileiro a identificar um bom peixe, bem como outras maneiras de preparo. “Seria interessante destacar a qualidade nutricional, mas também esclarecer as particularidades quanto a contaminantes, de modo que auxilie no aumento do consumo saudável do produto”, defende.

Segundo a pesquisadora, o peixe assado foi a forma de consumo mais indicada nas entrevistas. Mas, de maneira geral, a frequência de consumo tanto em casa como no restaurante se manteve muito baixa, confirmando resultados de outros estudos: apenas 7% dos indivíduos comem peixe duas ou mais vezes por semana em casa e 4% em restaurantes. Os índices de quem nunca ou raramente consome peixe são ainda mais preocupantes: 39,7% dos frequentadores de restaurantes e 32,6% dos que fazem as refeições em casa.

 

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