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Importantes escolhas que o amor de uma mãe faz
Postado em 10/05/2013 | fonte - * Sandra Perruci é Assessora de Comunicação da ASBRAN


Por Sandra Perruci*

O Dia das Mães é uma data concorrida no calendário comercial. E muito mais significativa no calendário emocional. É uma data rica em lembranças, choro e sorrisos. Dá para recordar as lágrimas desesperadas em conter as cólicas noturnas na frente do berço, as brincadeiras de rolar no chão e, acima de tudo, as aventuras na hora de comer.

Hoje posso dizer: obrigada mamãe pela insistência. Obrigada por não abrir mão desse momento de tornar a alimentação realmente saudável. O tempo passou tanto, mas é impossível esquecer a cena de preparação da minha refeição ainda com meus pomposos quatro aninhos.

Se havia alguma resistência, aqueles feijõezinhos eram amassados ao extremo e viravam um rio que circundava a montanha de arroz. Conseguia enxergar bichinhos caminhando na pele de uma cenoura, batata, e a imaginação corria solta. Você sabia o valor de estimular a mastigação com alimentos crus e duros. Valeu a pena mamãe. Hoje como de tudo e valorizo, talvez até ao extremo, as frutas e legumes, que você sempre fez questão de dar publicidade ao valor nutricional, mesmo não sendo nenhuma nutricionista. 

Ah, me desculpe quando briguei pelo refrigerante de maneira exagerada. É verdade, eu queria mais do que três porções por semana. E isso sem falar do lanche preparado para a escola. Não entendia muito bem porque você insistia em colocar na lancheira bolachas ou aqueles bolinhos comprados, mas sem recheio nem cobertura. Eu achava sem graça. Os outros eram mais tentadores, cheios de coberturas fantásticas. Hoje compreendo que o recheio, produzido com gordura hidrogenada, é um verdadeiro veneno. Como você sabia?

Tenho saudades mãe. Saudades da sua dedicação nestes momentos e da aflição quando algumas vezes o médico lhe disse que uma anemia estava me perseguindo. Tudo bem que naquela época você se enganou quanto a alguns alimentos que acreditava serem milagrosos, como a beterraba.

Pois é: achou que o suco de beterraba iria implodir minha carência de ferro. Depois descobriu que uma xícara de beterraba ralada possui apenas 0,8 miligrama de ferro, sendo necessário que eu consumisse diariamente 5 miligramas para cada quilo do meu peso. E durante três meses! Uma loucura não é? Mas tudo bem. Logo você emplacou o bife de fígado, com 8,5 miligramas. Eu adorava. Confesso que hoje nem tanto, mas como assim mesmo.

Mãe, você não está mais aqui hoje. Mas acho que, pensando bem, você se faz presente neste exato momento em que me lembro de tantos detalhes, dos aromas, das temporadas de verduras e legumes variados à mesa e do colorido no prato.

Obrigado mamãe. Hoje estou no peso ideal e não sei o que é viver com hipertensão nem diabetes. 

Por tudo isso, vale a pena agradecer. Não só por conta da data especial, mas por saber que seu amor pesou muito na hora de fazer importantes escolhas para mim e por mim. Escolhas que hoje deveriam ser levadas muito a sério por muita gente. Obrigada mãe. Não vou te esquecer!

 

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